Na ilustração do Estudo Prático, alguns exemplos de blocos econômicos. |
jornalistas
cometem o erro
de informar
que o BRICS
é um bloco econômico.
Isto comprova que muitos profissionais de informação não sabem o que é um bloco econômico. Portanto, é compreensível que, no Brasil, com a predominância de um sistema de ensino super precário, muitos estudantes também não o saibam. Porém, precisam saber. Todos nós precisamos, pois estamos vivendo um mundo cada vez mais globalizado, vivendo frequentes crises econômicas nacionais e internacionais, e a formação de blocos econômicos tem sido um dos recursos mais viáveis para as nações se organizarem com o objetivo de eliminá-las ou pelo menos amenizá-las.
Inicialmente é preciso corrigir um erro que vem sendo cometido através das notícias sobre o BRICS. Muitos repórteres se referem a esse grupo como "bloco econômico", o que é um erro crasso. A princípio o BRIC (sem o "S") era uma seleção de quatro países apontados pela instituição financeira norte-americana Goldman Sachs como os países em desenvolvimento cujas economias tem se destacado melhor nos últimos 20 anos. Inicialmente formado por Brasil, Rússia, Índia e China (daí o nome), o BRICS ganhou o "S" no nome porque a partir de 2011 a África do Sul passou a integrar o grupo. O "S" vem do nome do país em inglês: "South Africa". Outro erro é cometido nos telejornais, jornais e revistas quando o chamam de "Os Cinco Grandes", pois esta expressão se refere aos cinco países mais ricos do mundo. É preciso também prestar atenção a um outro detalhe importante: "O BRICS" é uma referência ao grupo como uma unidade; "Os BRICS" é uma referência aos países que o integram.
Os
blocos econômicos são associações formadas por governos de vários
países para estabelecer relações comerciais privilegiadas entre si. O
primeiro deles, a Comunidade Econômica Européia (CEE), foi criado em
1957. Atualmente seu nome é União Européia (UE). Hoje existem 32 blocos
envolvendo todos os países. Um deles é o Mercado Comum do Cone Sul
(Mercosul), do qual participam o Brasil, a Argentina, o Paraguai e o
Uruguai como membros plenos; a Bolívia, o Chile, o Peru e a Colômbia
como associados e o México como Estado observador. Os "estados membros"
são os países que participam da zona de comércio. Os associados dão uma
espécie de apoio logístico aos estados membros. O Estado observador é o
país que pretende participar do grupo, mas ainda está aguardando a
aprovação para isto.
Um dos quesitos necessários para que os países se organizem em um bloco econômico é que eles tenham fronteiras entre si ou estejam numa mesma região. Isto porque essa condição facilita a comercialização de bens e serviços entre esses países, já que um dos principais objetivos de um bloco econômico é facilitar a queda de barreiras tarifárias e o ingresso desses produtos e serviços no comércio internacional. Este não é o caso dos BRICS, grupo em que dois de seus membros estão bem distantes entre si: o Brasil na América do Sul e a China na Ásia. Além disto, os blocos econômicos não são formados por países apontados por uma instituição financeira. Eles são formados a partir de decisões tomadas entre os governos dos países membros para obter metas em comum, entre as quais estão as já citadas acima.
Um dos quesitos necessários para que os países se organizem em um bloco econômico é que eles tenham fronteiras entre si ou estejam numa mesma região. Isto porque essa condição facilita a comercialização de bens e serviços entre esses países, já que um dos principais objetivos de um bloco econômico é facilitar a queda de barreiras tarifárias e o ingresso desses produtos e serviços no comércio internacional. Este não é o caso dos BRICS, grupo em que dois de seus membros estão bem distantes entre si: o Brasil na América do Sul e a China na Ásia. Além disto, os blocos econômicos não são formados por países apontados por uma instituição financeira. Eles são formados a partir de decisões tomadas entre os governos dos países membros para obter metas em comum, entre as quais estão as já citadas acima.
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