quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

O progresso de um país só acontece se houver incentivo à inteligência.

A inteligência existe,
mas precisa ser apoiada
por um sistema educacional
eficaz.




Benjamin Franklin usou a inteligência para que nós pudéssemos usar a a eletricidade. Thomas Alva Edison usou a inteligência para aproveitar as descobertas de Franklin e inventar a lâmpada elétrica. Outros usaram suas inteligências para inventar o rádio, a televisão, etc. Da inteligência vieram também os carros, os aviões, as naves espaciais, os satélites de comunicação, etc... etc... etc. Todas as invenções que deram certo surgiram a partir de usos da inteligência. 
A inteligência também é necessária para criar e executar planos econômicos, políticos, atividades solidárias, melhorias em sistemas de saúde, etc. Portanto, para um país progredir, seu governo precisa incentivar a inteligência de seus habitantes. Muitos brasileiros são criativos, mas raramente têm a oportunidade de demonstrar essa criatividade. Esse potencial precisa ser incentivado, e esse incentivo só terá efeito se vier principalmente através da melhoria de um sistema educacional que lhes dê bases sólidas para isto. Enquanto não houver mais incentivo à educação e à ciência, o progresso tão necessário não vem. Diz um ditado que "antes tarde do que nunca". Já é muito tarde para isto, e por isto mesmo não se pode esperar mais. Por isto, cotas para mais pessoas ingressarem nos cursos ou serem aprovadas em concursos não bastam. 
É claro que todas as crianças - e todos os adultos - necessitam de melhores condições para terem mais chances de ingressar em escolas, faculdades e universidades. Porém, se fosse dada maior importância à capacitação desde o ingresso no ensino fundamental, ninguém precisaria se beneficiar por cotas. O próprio Ministério da Educação reconhece que é preocupantemente grande o número de alunos que encerram o ensino médio sem aprender a fazer uma redação, sem conseguir interpretar os textos mais simples, sem saber fazer operações aritméticas elementares. Nestas condições, apenas aumentar a quantidade de pessoas de qualquer nível social ou econômico que seja não adianta. Portanto é preciso que essas mudanças sejam colocadas em prática agora. O ano 2016 está aí. Passados os próximos 12 meses, começará 2017. Já passamos da segunda metade da segunda década do século 21. O tempo urge. Que as mudanças necessárias - que já deveriam ter ocorrido há muito tempo - comecem já.

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