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para o sistema educacional
brasileiro.
Em seu livro "Inovação - A Arte de Steve Jobs", o jornalista estadunidense Carmine Gallo contou que Thomas Friedman, colunista do "The New York Times", desafiou o presidente Barack Obama a criar mais empregos para profissionais como Steve Jobs (1955-2011), o empresário que se notabilizou por suas ideias inovadoras como co-fundador e diretor da Apple, a empresa que criou e comercializou alguns dos produtos eletrônicos que hoje estão entre os mais utilizados no mundo.
A ideia era voltar a estimular as crianças norte-americanas - não apenas as consideradas geniais, mas literalmente todas - no sentido de inovar e empreender. Friedman sustentava que se o governo dos Estados Unidos quisesse realmente mais empregos de boa qualidade, deveria fomentar no país um ambiente em que a inovação fosse estimulada e florescesse. Em resumo, segundo Carmine, Friedman dizia que os Estados Unidos precisavam de mais pessoas como Steve Jobs. "Afinal, graças, em grande parte, ao revolucionário iPhone, um dos aparelhos mais inovadores da década (na época iniciava-se a segunda década do século XXI), a Apple ultrapassou a Microsoft em 2010, tornando-se a empresa de tecnologia mais valiosa do mundo" - dizia Friedman para justificar sua sugestão.
Isto realmente aconteceu, e de fato aquele foi um grande feito realizado por Jobs. Especialmente se considerarmos que a Apple surgiu a partir de alguns primeiros trabalhos realizados num quarto de hóspedes, em 1976, em Cupertino, na Califórnia. Nesse quarto se reuniam os fundadores, Steve Jobs, Stveve Wozniak e Ronald Wayne. O primeiro computador da Apple foi criado em julho de 1976, logo tornou-se um dos mais vendidos e foi retirado de circulação antes que suas vendas caíssem, obviamente evitar que a empresa tivesse prejuízos. Claro! Afinal, os concorrentes também estavam se preparando para lançar produtos melhores. Era necessário, portanto, surpreendê-los: "Por que parar de produzir o que estava dando certo?".
A ideia era voltar a estimular as crianças norte-americanas - não apenas as consideradas geniais, mas literalmente todas - no sentido de inovar e empreender. Friedman sustentava que se o governo dos Estados Unidos quisesse realmente mais empregos de boa qualidade, deveria fomentar no país um ambiente em que a inovação fosse estimulada e florescesse. Em resumo, segundo Carmine, Friedman dizia que os Estados Unidos precisavam de mais pessoas como Steve Jobs. "Afinal, graças, em grande parte, ao revolucionário iPhone, um dos aparelhos mais inovadores da década (na época iniciava-se a segunda década do século XXI), a Apple ultrapassou a Microsoft em 2010, tornando-se a empresa de tecnologia mais valiosa do mundo" - dizia Friedman para justificar sua sugestão.
Isto realmente aconteceu, e de fato aquele foi um grande feito realizado por Jobs. Especialmente se considerarmos que a Apple surgiu a partir de alguns primeiros trabalhos realizados num quarto de hóspedes, em 1976, em Cupertino, na Califórnia. Nesse quarto se reuniam os fundadores, Steve Jobs, Stveve Wozniak e Ronald Wayne. O primeiro computador da Apple foi criado em julho de 1976, logo tornou-se um dos mais vendidos e foi retirado de circulação antes que suas vendas caíssem, obviamente evitar que a empresa tivesse prejuízos. Claro! Afinal, os concorrentes também estavam se preparando para lançar produtos melhores. Era necessário, portanto, surpreendê-los: "Por que parar de produzir o que estava dando certo?".
A resposta a esta pergunta vei dentro de pouco tempo. O primeiro computador foi retirado de circulação em 1977 para que seus produtores pudessem se dedicar a produtos mais sofisticados que, com certeza, obteriam logo sucesso ainda maior. A ideia foi de Jobs, inicialmente não muito bem aceita pelos dois colegas, mas rapidamente eles entenderam o espírito da coisa e a acataram. Resultado: no ano fiscal de 2006, confirmou-se que a Apple já faturava cerca de US $ 19,3 bilhões em vendas anuais.
A crise econômica está aí, está gravíssima, é mundial mas, ao mesmo tempo, tem características e razões específicas em cada país. Milhões de pessoas no mundo estão desempregadas, e no Brasil obviamente a situação não é diferente. Para driblar o problema do desemprego, muitas estão optando por abrir seus próprios negócios. Entretanto, nem todas conseguem obter sucesso, pois não se prepararam para isto de forma adequada nem em tempo suficiente. Órgãos como o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas e algumas iniciativas estaduais e municipais - são pouquíssimas mas existem (ou existem, mas são pouquíssimas) - ajudam, mas não o bastante. Faço minhas as palavras de Thomas Friedman: precisamos preparar nossas crianças desde o mais cedo possível para a inovação e para o espírito empreendedor. Ou isto, ou o futuro delas será muito pior do que o nosso presente.
Esse preparo tem que começar já, a partir do ensino fundamental. Cotas e inscrições no Sisu para ingressar nas universidades ajudam a colocar mais alunos dentro dos cursos superiores, mas isto não serve para coisa alguma enquanto o sistema de aprendizagem desde o ensino fundamental não melhorar. A educação - tanto a particular como a pública - está em condições precaríssimas, precisa urgentemente de uma reforma radical para evitar falências de empresas em cada cidade e o desencadeamento de um nível de desemprego sem precedentes num futuro bem próximo. Com a situação atual, em que alunos estão terminando o nível médio sem saber fazer uma redação, não é tão difícil fazer uma previsão tão nefasta.
É preciso, portanto, destacar a importância da meritocracia para os alunos iniciarem suas vidas acadêmicas. Porém o incentivo a essa meritocracia tem que ser iniciada no ensino fundamental. Além da necessidade de melhorar a qualificação dos professores, são necessárias medidas urgentes para melhorar todo o sistema de ensino e priorizar desde cedo - volto a dizer - nas escolas, um sistema voltado para criar e desenvolver nas crianças o interesse pelo empreendedorismo e pela constante inovação.
A crise econômica está aí, está gravíssima, é mundial mas, ao mesmo tempo, tem características e razões específicas em cada país. Milhões de pessoas no mundo estão desempregadas, e no Brasil obviamente a situação não é diferente. Para driblar o problema do desemprego, muitas estão optando por abrir seus próprios negócios. Entretanto, nem todas conseguem obter sucesso, pois não se prepararam para isto de forma adequada nem em tempo suficiente. Órgãos como o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas e algumas iniciativas estaduais e municipais - são pouquíssimas mas existem (ou existem, mas são pouquíssimas) - ajudam, mas não o bastante. Faço minhas as palavras de Thomas Friedman: precisamos preparar nossas crianças desde o mais cedo possível para a inovação e para o espírito empreendedor. Ou isto, ou o futuro delas será muito pior do que o nosso presente.
Esse preparo tem que começar já, a partir do ensino fundamental. Cotas e inscrições no Sisu para ingressar nas universidades ajudam a colocar mais alunos dentro dos cursos superiores, mas isto não serve para coisa alguma enquanto o sistema de aprendizagem desde o ensino fundamental não melhorar. A educação - tanto a particular como a pública - está em condições precaríssimas, precisa urgentemente de uma reforma radical para evitar falências de empresas em cada cidade e o desencadeamento de um nível de desemprego sem precedentes num futuro bem próximo. Com a situação atual, em que alunos estão terminando o nível médio sem saber fazer uma redação, não é tão difícil fazer uma previsão tão nefasta.
É preciso, portanto, destacar a importância da meritocracia para os alunos iniciarem suas vidas acadêmicas. Porém o incentivo a essa meritocracia tem que ser iniciada no ensino fundamental. Além da necessidade de melhorar a qualificação dos professores, são necessárias medidas urgentes para melhorar todo o sistema de ensino e priorizar desde cedo - volto a dizer - nas escolas, um sistema voltado para criar e desenvolver nas crianças o interesse pelo empreendedorismo e pela constante inovação.
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