terça-feira, 21 de julho de 2015

É Melhor Abrir uma Caderneta de Poupança do que Procurar o Seguro Educacional

O Seguro Educacional não é suficiente para definir
o que surgirá depois da "próxima curva".
- Ilustração: A Verdade
O Seguro Educacional
está sendo mais procurado,
mas pode não ser vantajoso.




O Seguro Educacional existe no Brasil desde 2012. Entretanto, alunos, pais e mães de alunos de escolas de ensinos fundamental e médio e faculdades particulares confirmam que não sabiam disso, e agora estão recorrendo a ele devido ao medo que vem sendo causado pelo aumento do índice de desemprego no Brasil. Os alunos que trabalham e os pais e mães dos que dependem deles temem a possibilidade de perder seus empregos e não poder continuar pagando as mensalidades cobradas pelas instituições. 
O seguro educacional não funciona exatamente como qualquer outro seguro. Ele foi criado para garantir que o aluno ou a aluna termine os estudos na instituição de ensino privada (particular) caso aconteça algo grave com os pais ou responsáveis pelo(a) estudante, mas a contratação tem que ser feita pela escola. Além disto, o valor depende da quantidade de alunos matriculados na escola e varia de 1,5%  a 2% da mensalidade. 
O seguro existe o pagamento em caso de morte, invalidez total por acidente ou desemprego dos pais ou responsáveis. Porém, especialistas alertam que ele nem sempre é vantajoso. Devido principalmente ao receio de perder o emprego, desde janeiro de 2015 a procura pelo "benefício" vem crescendo muito em relação ao que ocorreu no mesmo período no ano passado. Ocorre que, em caso de demissão, o "benefício" é concedido no período de até seis meses. Neste caso, eu, particularmente, acredito que optar por uma aplicação financeira (por exemplo, caderneta de poupança) pode se tornar algo muito mais interessante para os pais e responsáveis e para os estudantes. 
Penso que não é necessário ser um especialista em finanças para entender isto. Acredito que enquanto o dinheiro aplicado no seguro não é usado, ele não retorna para o interessado. Portanto, em vez de um benefício, o seguro se torna um custo (por isto usei a palavra "benefício" entre aspas). Se esse dinheiro for utilizado numa aplicação financeira como a caderneta de poupança, os rendimentos poderão até ser relativamente baixos, mas ainda assim serão rendimentos. Melhor ter rendimentos baixos do que não ter rendimento algum.

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