A Música como Aliada em Todos os Níveis de Ensino

Só não pode ser "funk", "heavy metal", etc.
Tem que ser música suave.

A música pode ser uma importante aliada
nos processos de aprendizagem
em todos os níveis de ensino,
do fundamental ao superior.

Há muito tempo já sabemos que as crianças se desenvolvem melhor em qualquer tipo de aprendizado e em sua participação na sociedade quando começam a lidar com música desde bem cedo, aprendendo a atuar com instrumentos musicais, tendo aulas de dança, etc. Sabemos também que isto é ótimo para a saúde mental dos adultos. Agora um número de especialistas em educação e saúde garante que a música, desde que não seja barulhenta como o "funk", o "heavy metal", etc., é uma excelente aliada nos processos de aprendizagem em todas as faixas etárias, contribuindo também para a preservação da saúde mental dos alunos. 

O fato de não poder ser música barulhenta não tem nada a ver com preconceitos ou musicais. A música tem que proporcionar alegria e prazer durante a aula, mas também precisa ser relaxante exatamente para que o processo de aprendizagem se desenvolva com facilidade, propiciando "uma compreensão progressiva através de experimentos e convivência orientada", como explica a educadora Rosa Nereide.

Eduardo de Freitas, membro da equipe Brasil Escola, explica que o conhecimento intelectual de qualquer pessoa resulta da interação entre ela e o meio em que ela vive ou frequenta, não somente por si mesma. Com o estudante, acontece o mesmo que ocorre com qualquer pessoa quanto a isto. O meio se materializa de muitas formas diferentes, e isto causa a necessidade de diversificar as metodologias de ensino em todas as disciplinas. "O educador atua como mediador nesse processo, direcionando o aluno neste sentido", explica Eduardo.
A música precisa ser escolhida de acordo com a finalidade. Ela não é usada apenas para tornar a aula mais divertida para os alunos. Seu principal objetivo é aguçar o interesse dos alunos dentro do processo de interação entre o ensino e a aprendizagem. Isto proporciona melhoria no relacionamento entre os próprios alunos, entre eles e os professores, facilita a realização de trabalhos coletivos e ajuda os alunos a perder o excesso de timidez, a terem um melhor desenvolvimento de cognição, da linguagem corporal. Ajuda até mesmo a facilitar a aprendizagem das matérias que eles consideram as mais difíceis, como matemática, física e química.