A retirada foi severamente criticada por entidades do setor educacional. |
repudiaram
"manifestações de intolerância".
A retirada dos trechos que dizem que as escolas devem promover as igualdades de gênero (masculino/feminino), raciais e orientação sexual nos planos de educação tem causado muita polêmica em todo o Brasil. Segundo o Uol Educação, várias entidades educacionais se manifestaram em nota pública contra o que elas consideram "manifestações de intolerância e proselitismo religioso" nos processos públicos de elaboração e revisão dos planos. "Proselitismo" é o nome que se dá a qualquer tentativa de converter pessoas em prol de alguma coisa de modo antiético e, às vezes, agressivo. No caso do proselitismo religioso ao qual essas entidades se referem, seria uma tentativa de forçar os alunos a ingressarem numa corrente religiosa por esses meios.
Entre os planos que retiraram a estratégia constam os do Distrito Federal e o da capital de São Paulo, sendo que este ainda está em discussão na Câmara dos Vereadores. Durante a tramitação do Plano Nacional de Educação (PNE) no Congresso Nacional, a questão relacionada a gêneros foi a que causou mais discussões, e foi retirada do texto.
A nota pública foi assinada pela iniciativa De Olho nos Planos, que inclui a Ação Educativa, a Campanha Nacional pelo Direito à Educação, a União dos Conselhos Municipais de Educação, a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), a Associação Nacional de Política e Administração Educacional (Anpae) e o Fórum Nacional dos Conselhos de Educação, com apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e do Instituto C&A. Essas entidades consideram extremamente graves o que segundo elas vem ocorrendo em todo o país. Para elas a retirada dessas questões tão importantes é resultante de ações de grupos de pessoas que propagam preconceitos e desinformação para inviabilizar discussões públicas sobre temas tão importantes para todos.
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