| Ilustração da Wikipedia |
do Primeiro Mundo
e do
Terceiro Mundo.
E o Segundo Mundo?"
Esta pergunta foi feita por um estudante que lê com frequência este blog. Uma pergunta interessante porque retrata uma realidade: quando o assunto é economia mundial ou política internacional, os países mais citados na mídia são os dos Primeiro e Terceiro Mundos. Para explicar por que isto acontece, temos que iniciar por algo cujo nome parece o título de um filme de ficção científica, mas é assim mesmo que se chama: "A Teoria dos Mundos".
Apesar dessa divisão ser muito utilizada até hoje, a Teoria dos Mundos existe para facilitar os estudos relacionados às situações econômicas globais e, ao mesmo tempo, específicas de cada país desde 1945, quando terminou a Segunda Guerra Mundial. No entanto, essa divisão em Primeiro, Segundo e Terceiro Mundos se refere principalmente ao período de 1945 a 1990, sendo mais utilizadas atualmente as expressões "países desenvolvidos", "países em desenvolvimento" e "países subdesenvolvidos". Os "países desenvolvidos" são os do Primeiro Mundo, os "em desenvolvimento" ou "emergentes" são os do "Segundo Mundo" e os "subdesenvolvidos" são, obviamente, os do "Terceiro Mundo". Essa mudança de nomes se deve ao fato de que a partir de 1990 foram encontrados, através de estudos sócio-econômicos, combinações em vários aspectos. Isto se deu principalmente por causa do fim da União Soviética (nome oficial: União das Repúblicas Socialistas Soviéticas), um Estado socialista que ocupava grande parte da Eurásia (região que abrange territórios da Europa e da Ásia) e que existiu de 1922 a 1991. O fim da União Soviética também representou o fim do regime socialista em várias nações do mundo.
De acordo com essa teoria, são países desenvolvidos ("Primeiro Mundo") os Estados Unidos, a Itália, o Japão, a Noruega, a Suécia, a Dinamarca, a Austrália, Portugal, etc. Ou seja, são todos os países considerados ricos, industrializados e com alto índice de desenvolvimento humano. Os países emergentes ("Segundo Mundo"), entre os quais está o Brasil, são ricos e industrializados mas ainda apresentam problemas sociais e econômicos graves. Os países subdesenvolvidos são os países considerados mais pobres do mundo, com baixíssimo desenvolvimento humano e altamente dependentes de economia externa.
Alguns economistas defendem a inclusão de mais dois tipos nessa divisão: o Quarto Mundo, que seria composto por territórios internacionalmente reconhecidos como "países", mas ainda não independentes; e o Quinto Mundo, abrangendo as "micronações". Isto me faz lembrar o surgimento de uma palavra relativamente nova em nosso vocabulário: "micronacionalismo", que é o nome dado a um fenômeno social, político e econômico que se caracteriza pela concepção de "mini-países".
É difícil estabelecer quais países pertencem a este ou aquele grupo porque as opiniões sobre essas divisões são muito divergentes entre os próprios economistas que as estudam. Entretanto, sugiro que vocês pesquisem mais sobre isto em livros, enciclopédias, etc. Se vocês optarem por sites ou blogs, tenham o cuidado de observar que nem todos eles tem informações confiáveis, pois muitos de seus autores, infelizmente, pesquisam com a devida profundidade para posteriormente publicar suas postagens.
Fontes:
Apesar dessa divisão ser muito utilizada até hoje, a Teoria dos Mundos existe para facilitar os estudos relacionados às situações econômicas globais e, ao mesmo tempo, específicas de cada país desde 1945, quando terminou a Segunda Guerra Mundial. No entanto, essa divisão em Primeiro, Segundo e Terceiro Mundos se refere principalmente ao período de 1945 a 1990, sendo mais utilizadas atualmente as expressões "países desenvolvidos", "países em desenvolvimento" e "países subdesenvolvidos". Os "países desenvolvidos" são os do Primeiro Mundo, os "em desenvolvimento" ou "emergentes" são os do "Segundo Mundo" e os "subdesenvolvidos" são, obviamente, os do "Terceiro Mundo". Essa mudança de nomes se deve ao fato de que a partir de 1990 foram encontrados, através de estudos sócio-econômicos, combinações em vários aspectos. Isto se deu principalmente por causa do fim da União Soviética (nome oficial: União das Repúblicas Socialistas Soviéticas), um Estado socialista que ocupava grande parte da Eurásia (região que abrange territórios da Europa e da Ásia) e que existiu de 1922 a 1991. O fim da União Soviética também representou o fim do regime socialista em várias nações do mundo.
De acordo com essa teoria, são países desenvolvidos ("Primeiro Mundo") os Estados Unidos, a Itália, o Japão, a Noruega, a Suécia, a Dinamarca, a Austrália, Portugal, etc. Ou seja, são todos os países considerados ricos, industrializados e com alto índice de desenvolvimento humano. Os países emergentes ("Segundo Mundo"), entre os quais está o Brasil, são ricos e industrializados mas ainda apresentam problemas sociais e econômicos graves. Os países subdesenvolvidos são os países considerados mais pobres do mundo, com baixíssimo desenvolvimento humano e altamente dependentes de economia externa.
Alguns economistas defendem a inclusão de mais dois tipos nessa divisão: o Quarto Mundo, que seria composto por territórios internacionalmente reconhecidos como "países", mas ainda não independentes; e o Quinto Mundo, abrangendo as "micronações". Isto me faz lembrar o surgimento de uma palavra relativamente nova em nosso vocabulário: "micronacionalismo", que é o nome dado a um fenômeno social, político e econômico que se caracteriza pela concepção de "mini-países".
É difícil estabelecer quais países pertencem a este ou aquele grupo porque as opiniões sobre essas divisões são muito divergentes entre os próprios economistas que as estudam. Entretanto, sugiro que vocês pesquisem mais sobre isto em livros, enciclopédias, etc. Se vocês optarem por sites ou blogs, tenham o cuidado de observar que nem todos eles tem informações confiáveis, pois muitos de seus autores, infelizmente, pesquisam com a devida profundidade para posteriormente publicar suas postagens.
Fontes:
- "The World Almanac and Book of Facts" (no Brasil, "Almanaque Mundial").
- "Almanaque Abril - Mundo" - edição ano 2001
- Uol Economia
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